sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Matemática para a vida

As turmas dos cursos de Educação e Formação de Adultos, começaram por estudar os conjuntos numéricos e descobriram que a nossa numeração actual, formada por dez algarismos, é de origem árabe.
Na Antiguidade, cada civilização desenvolveu o seu sistema de numeração. Alguns sistemas não consideravam o número 0 (zero). Actualmente, ainda são visíveis marcas desses tempos.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Emigrante

Trabalho realizado pelos formandos da turma F, no âmbito da área de formação: Linguagem e Comunicação.

«Eu nunca fui emigrante, mas dou muito valor aos emigrantes principalmente àqueles que partem sós, deixando a família e o País. A imagem mostra-nos diversas pessoas com as respectivas bagagens, uns possivelmente a partir e outros a chegar. O local é uma estação dos caminhos de ferro.»

«Que sentem as pessoas quando emigram para outro país? Alegria… Pelos novos projectos de vida. Imaginam que a vida vai correr melhor: melhor trabalho, mais dinheiro, uma vida mais calma, mais bonita. Todos pensam positivo, para realizar o seu sonho. Tristeza… Sentem falta, saudades da família, saudades das coisas que viveram todos os dias.»

«Quantos portugueses não emigraram já? A maioria dos portugueses já emigrou. No meu caso pessoal, também tenho uma historiazinha de emigração. Aos dezassete anos, quando os rapazes da minha idade emigravam para a Europa, para fugirem à guerra do Ultramar, eu emigrei para Angola, local de guerra para fugir à guerra…»

«Eu imigrei em 1995 para a Alemanha em busca de uma vida melhor. Arranjei um trabalho em que ganhava bem. O mau de tudo isto era não saber falar a língua e as saudades da família também eram muitas. Depois com o tempo, fui-me habituando à ideia de ser emigrante e de vir a Portugal uma vez por ano. Depois surgiu a oportunidade de ir para o Luxemburgo onde havia muitos portugueses…até era bom viver lá. Falava-se muito português. Quando tive a vida organizada, regressei a Portugal, ao meu País.»

«Em Outubro de 1989, com apenas catorze anos, emigrei para a Suíça. A ideia apanhou-me de surpresa! Gostei da ideia de poder viajar, mas ao mesmo tempo, fiquei assustada, porque tinha de deixar a minha mãe e os meus irmãos. Também o facto de ir para outro país e de não falar a língua, de não conhecer a pessoa para onde eu ia trabalhar… tudo eram receios. Felizmente, tive muita sorte, porque era uma pessoa muito especial. Foi como uma segunda mãe, mas não era, era a minha patroa e a mãe da bebé que eu ia cuidar. Foram apenas três anos, mas por culpa do destino, lembrei-me de vir de férias. Conheci o meu ex-marido, engravidei e adeus Suíça. Entre a minha filha e a Suíça tive que optar. E optei pela minha filha que hoje tem quase dezasseis anos… Hoje vivo em Portugal com as minhas duas filhas.»

«Eu penso que a maioria das pessoas tem sempre por opção emigrar. Mas, por vezes, não é assim tão fácil! Eu falo por experiência própria, pois já passei por isso. Tive que deixar filhas e marido. Quantas pessoas ao emigrar não pensaram na dificuldade e obstáculos que lhes podiam aparecer. Vão em busca de uma vida melhor e na realidade a vida é nos cruel.»

«Emigrei para a Inglaterra, tinha dezassete anos. Foi triste a despedida, porque deixei a família e os amigos. Quando cheguei á Inglaterra, senti um vazio, pois era um País desconhecido para mim. Mas com o tempo, comecei a gostar, porque comecei a trabalhar e ter uma vida nova. Quando estive lá tinha muitas saudades da família, depois passado um ano, regressei a Portugal.»

«Eu nunca emigrei propriamente, mas fui para Lisboa muito jovem. E gostei. Nos primeiros meses, custou-me muito porque tinha saudades da minha família, mas com o tempo comecei a gostar… Conhecer a capital foi uma grande aventura para uma jovem de 16 anos.»

«Nunca fui emigante, mas sim "fruto" da emigração: o meu pai emigrou para França, nos anos 60. Decidiu deixar para trás um país fechado sobre si próprio, sem perspectivas de futuro e cheio de miséria. "De assalto", por sua conta e risco, procurou dar uma vida melhor à sua família. Em criança, via este teu relato de vida como uma história de aventura, envolta de mistérios e perigos à espreita. Hoje, com mais sapiência, percebo que foi, sem sombra de dúvidas, um dos actos mais nobre que o ser humano pode realizar. Admiro e orgulho-me deste teu acto de coragem e amor supremo por nós. Deixaste o comodamente certo para o desconhecido, acreditando sempre no sonho da liberdade de escolha. Graças a ti, sou hoje uma pessoa tolerante e capaz de entender e acolher aqueles que, como tu, tentam a sorte num país estranho. Viva a humanidade!» Lina R.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Fotos do Magusto




QUADRAS DOS FORMANDOS:
Na nossa escola houve festa
Dos formandos e formadores do curso EFA
Não faltou comida, nem boa disposição
Tivemos cantora com grande vozeirão


Todos contribuímos
Com bebidas e manjares
Para as fotos nos rimos
E aplausos demos pelos cantares.


Foi lindo o magusto pois então
Houve muito que comer e que beber
Muito convívio, camaradagem e saber
Só faltou o tão famoso leitão


No magusto de S. Martinho
Não havia tristeza
Porque para alegrar
Lá estava a Teresa


Foi uma festa bonita
A festa de S. Martinho
Comeram-se as castanhas e os bolos
E bebeu-se um copinho


Viva o nosso magusto
Foi feito na escola
Com muita diversão
Houve fotos e vídeo para a nossa recordação


Grão Vasco é escola,
Onde se aprende bem,
No dia de S. Martinho,
Fez-se um magusto também

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Vídeo do Magusto

QUADRAS DOS FORMANDOS:

No dia doze de Novembro,
Com um dia de atraso,
Fizemos o nosso magusto,
Muita asa ficou de lado.


No dia 12 de Novembro, foi o magusto na escola
Estava tudo tão contente
Com as coisas que se lá passaram
Nem dava para estar doente


No magusto, não havia tristeza
Porque para divertir
Estava a Dona Teresa
Que com o “7” nos fazia rir


A nossa festa de S. Martinho
Foi mesmo bonita
Comemos um bolinho
Que era todo catita


No magusto comeu-se milho e milhinho
Há quem pensa-se que era douradinho
A culpa era do vinho e não do milhinho
Era receita da Madeirense:”a culpa não foi minha!”


É bom aprender
Com as novas oportunidades
Ainda melhor conviver
No S. Martinho, sem variedades.


Faltam palavras para descrever
Os bons momentos do magusto
Sempre o podemos reviver
Através do vídeo no blog.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

EFA Notícias




Trabalhos dos Formandos

Trabalhos realizados pelos formandos da turma B 2+3 F, no âmbito da área de formação: Matemática para a Vida.

Trabalhos dos Formandos

Trabalhos realizados pelos formandos, no âmbito da área de formação: Linguagem e Comunicação.






Trabalhos realizados pelos formandos das turmas B2 A e B - Tic em colaboração com a dísciplina de Inglês

Trabalhos realizados pelos formandos das turmas B2 A e B, no âmbito da dísciplina de TIC em colaboração com a dísciplina de Inglês, subordinado ao tema A minha rotina diária.

Trabalhos realizados pelos formandos das turmas B2 A e B (LC)

Trabalhos realizados pelos formandos das turmas B2 A e B, no âmbito da Área de Competência-Chave Linguagem e Comunicação, subordinado ao tema Construção de Cartazes Publictários.


São Martinho

A história de S. Martinho

Diz a lenda que Martinho, nascido na Hungria em 316, era um soldado. Era filho de um soldado romano. O seu nome foi-lhe dado em homenagem a Marte, o Deus da Guerra e protector dos soldados. Aos 15 anos vai para Pavia (Itália). Em França abraçou a vida sacerdotal, sendo famoso como pregador. Foi bispo de Tous.
Certo dia de Novembro, muito frio e chuvoso, estando em França ao serviço do Imperador, ia Martinho no seu cavalo a caminho da cidade de Amiens quando, de repente, começou uma terrível tempestade. A certa altura surgiu à beira da estrada um pobre homem a pedir esmola.
Como nada tivesse, Martinho, sem hesitar, pegou na espada e cortou a sua capa de soldado ao meio, dando uma das metades ao pobre para que este se protegesse do frio. Nessa altura a chuva parou e o Sol começou a brilhar, ficando, inexplicavelmente, um tempo quase de Verão.
Daí que esperemos, todos os anos, o Verão de S. Martinho. E a verdade é que S. Martinho raramente nos decepciona. Em sua homenagem, comemoramos o dia 11 Novembro com as primeiras castanhas do ano, acompanhadas de vinho novo. É o Magusto, que faz parte das tradições do nosso país.
Adivinhas sobre a castanha:

Qual é a coisa, qual é ela,
Que é macho e dá fêmeas?
O meu fruto é mais doce,
Que o milho fabricado
Todos o comem com gosto
Cru, cozido ou assado?
Tenho camisa e casaco
Sem remendo nem buraco
Estoiro como um foguete
Se alguém no lume me mete.
Alto cavaleiro
Quando lhe dá a risa
Cai-lhe o dinheiro?
Provérbios de S. Martinho e de castanhas:
- A cada bacorinho vem o seu S. Martinho.
- Em dia de S. Martinho atesta e abatoca o teu vinho.
- Martinho bebe o vinho, deixa a água para o moinho.
- No dia de S. Martinho, fura o teu pipinho.
- No dia de S. Martinho, come-se castanhas e bebe-se vinho.
- No dia de S. Martinho, mata o porquinho, abre o pipinho, põe-te mal com o teu vizinho.
- No dia de S. Martinho, vai à adega e prova o teu vinho.
- Pelo S. Martinho mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.
- Por São Martinho, semeia fava e linho.
- Se queres pasmar o teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.
- Veräo de S. Martinho säo três dias e mais um bocadinho.
- Castanhas boas e vinho fazem as delícias do S. Martinho.
- A castanha é de quem a come e não de quem a apanha.
- A castanha e o besugo em Fevereiro não têm sumo.
- A castanha em Agosto a arder e em Setembro a beber.
- A castanha excita o coito e alimenta muito.
- A castanha tem três capas de Inverno: a primeira mete medo, a segunda é lustrosa e a terceira é amarga.
- A castanha tem uma manha: vai com quem a apanha.
- A castanha veste três camisas: uma de tormentos, outra de estopa e outra de linho.
- A castanha amarela em Agosto tem a tinta no rosto.


terça-feira, 11 de novembro de 2008

Regulamento do concurso de fotografia:

Regulamento do concurso de fotografia:
«Um olhar sobre a diversidade»



No âmbito das comemorações do ano 2008 «Diálogo Intercultural», os formandos do Curso EFA, da turma E, B 2/3 e a equipa pedagógica do Agrupamento de Escolas Grão Vasco levam a efeito um concurso de fotografia, com base no seguinte regulamento:

1. Podem participar todos os membros da comunidade educativa.

2. A temática do concurso de fotografia é «Um olhar sobre a diversidade».

3. Cada participante poderá apresentar até 3 trabalhos a preto e branco e/ou a cores, com formatos 15/20.

4. Os trabalhos deverão ser acompanhados com o nome completo do autor e função que desempenha na escola ou ano e turma que frequenta.

5. A data limite para recepção dos trabalhos é o dia 17 de Dezembro.

6. Será atribuído um prémio surpresa.

7. A avaliação dos trabalhos será feita por um júri constituído por três elementos, sendo um formador, um formando e um funcionário. A decisão do júri é soberana não havendo lugar a recurso.

8. Todos os trabalhos deverão ser colocados na caixa para o efeito, no átrio da escola.

9. A organização garante o máximo de cuidado com os trabalhos, não se responsabilizando, contudo, por eventuais danos ou extravios.

10. Serão seleccionados os melhores trabalhos e apresentados em exposição na Escola Básica 2/3 Grão Vasco no mês de Janeiro.

11. Os casos omissos deste regulamento serão decididos pelo júri.